Pelo menos, é o que dizem. E eu concordo. Assim, este post é para todos aqueles que, de uma forma ou de outra, vão tentando arruinar tudo o que eu tento construir. Os projetos, ideias, planos, ações, nascidos do esforço e da boa vontade, encontram frequentemente pedras no caminho. Pedras que eu não contorno. Prefiro chutá-las para bem longe, para que a má recordação as impeça de voltar a aparecer. E isso dá-me um prazer imenso. Afinal, é no pontapé que dou aos obstáculos que encontro a energia para seguir em frente. Cada tentativa para me derrubarem acaba por me deixar mais forte do que no início. Por isso, deixem-se estar aí, ó Velhos do Restelo! Não vão embora! São vocês que me fazem gritar mais alto e chegar mais longe. É a vossa negatividade que me alimenta a sede de vencer. São os vossos desalentos que me fazem ultrapassar os meus. Como dizia Aung San Suu Kyi, it's not over yet. Please, stand by.
Essa bendita palavra, toma conta de mim em tudo que eu quero fazer. Toma posse de todas as minhas vontades, e as transforma em pesadelos.
Ontem, ao adormecer, fiz planos, muitos planos. Planos que levaria a minha vida à um rumo melhor. E dentre esses planos, você estava nele. Meu plano para com você era: te contar que gosto de você, e te esquecer. Decidi. Tem coisas na vida, que não precisamos de uma resposta, só precisamos dizer. E foi isso que decidi. Decidi te contar, sem se quer esperar uma resposta sua ou não. Melhor, pensei, que não preciso de você realmente para viver, muito menos para ser feliz, então decidi, fazer isso no dia seguinte. Chegando no dia seguinte, me ví em uma indecisão fatal, com medo que, eu contando isso para você, nossa amizade, nosso companheirismo acabasse, e eu nunca mais pudesse ver você novamente. Nos encontramos.. permaneci calada todo o tempo, e na hora de dizer a verdade, me ví jogado em minhas próprias lágrimas e sentimentos… não pude te contar.
Cada noite que passa, juro para mim mesmo que no dia seguinte irei te contar, mas cada dia que chega, a indecisão volta a me assombrar.